terça-feira, 3 de março de 2009

Assim sou eu...


Certo dia, numa rua sem movimentos que me permitia refletir um pouco, alguém me perguntou quem era eu. Confesso que aquela pergunta me pegou desprevenido pois na realidade ninguém pára para pensar a respeito disso; além do que tecer um comentário sobre o que se é ou o que se deixa de ser é uma tarefa nada fácil. Depois de muito pensar, redigi umas linhas que em forma de poesia, senão respondeu aquela pergunta, ao menos me fez refletir um pouco mais sobre a existência, a minha existência...

Sou um simulacro abstrato
Sem consciência nem ciência
Que expõe minha demência
Nos membros de meu corpo.

Não sou sentimental nem racional
Sou exatamente o espaço entre os extremos
Minha fé permeia conflitos
Minha confiança não atravessa o muro que sou eu
Minha sombra?Que fantasma
Impossibilitado da realidade
Incapaz de coerção e oticamente iludir
De fato, não sombreia o que sou...

Simulacros não existem e
Os espaços são relativos
E eu não passo de nada
Não por opção, mas por consequência
Daquilo que diz ser minha essência...

Eu que sou como sou e
Tão simplesmente sou...

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KKKKKK...essas discussões prometem...por favor comentem!!!